Portugueses
açorianos
Chegando
ao Brasil, em 1808, D. João preocupou-se em povoar ainda mais o do Brasil,
visando principalmente garantir dessa a posse dessa porção de território para
Portugal. Para atingir esse objetivo, criou um decreto, em 1808, permitindo ao
estrangeiro ser proprietário de terras no Brasil, o que até então era proibido.
Para atrair colonos estrangeiros, o governo ofereceu algumas vantagens, uma
delas era o pagamento do custo de transporte do imigrante, empréstimos em longo
prazo para aquisição de instrumentos agrícolas, sementes e animais de
transporte. Como a região sul do Brasil não era adequada à produção de gêneros
tropicais, como açúcar estabeleceu-se ali uma agricultura em pequenos lotes de
terra. Isso deu origem, na região, à pequena propriedade rural, diferente,
portanto ocorreu com a cultura da cana-de-açúcar no Nordeste e com a
cafeicultura no Sudeste, que se estabeleceram em grandes propriedades, os
latifúndios. Assim, formou-se em 1808 a primeira corrente de colonos,
constituída de imigrantes portugueses, vindos principalmente do Arquipélago de
Açores.
Alemães
Depois
dos portugueses açorianos, vieram ao Brasil os imigrantes alemães que deram
importância contribuição à expansão da
economia da ocupação do Sul do Brasil e à produção de espaços geográficos.
Em 1824
D. Pedro I iniciou a imigração alemã no Rio Grande do Sul em São Leopoldo.
Em 1850
famílias alemãs fundaram Blumenau Santa Catarina.
Em 1851,
foi fundada a colônia de Dona Francisca.
Além desses núcleos, os alemães fundaram
diversos outros no Sul do Brasil. Muitos deles tornam-se importantes cidades,
como é o caso de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
No Rio
Grande do Sul, os imigrantes italianos decidiram-se principalmente à industrialização da uva.
Muito de seus núcleos iniciais transformaram-se em cidades importantes como
Bento Gonçalves, Garibaldi, e Caixas Do Sul. Em Santa Catarina, os imigrantes
italianos dedicaram-se a uma agricultura variada. E também fundaram importantes
cidades, como Nova Trento, Urucunga e Nova Veneza.
Poloneses e
Ucranianos
No sul,
a partir de 1878, a imigração de poloneses e ucranianos, que se fixam no
Paraná, em Curitiba e nas proximidades de Ponta Grossa, Castro, Lapa e Ivaí.
Esses novos imigrantes dedicaram-se, desde o início, à agricultura e à
pecuária. Com o tempo começou a ser diversificada a atividade econômica. O
artesanato transformou-se em indústria e, muitas delas no decorrer do tempo,
tornaram-se indústrias de grande porte, como a Hering (tecelagem, cristais,
confecções) a Weg (motores elétricos), a Renner (tintas, confecção) a Gerdau
(metalurgia), entre outras.